terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Esmalte Malícia

Hoje enquanto pintava as unhas me lembrei dela. Na época em que eu ainda morava em Goiânia, a maior barreira que existia na minha vida era pintar as unhas da mão direita. Tirar cutícula então era uma coisa inimaginável. Lembro-me dela me falando que era tudo uma questão de prática. Que quando ela se mudou pra Goiânia era leiga igual a mim ,mas que atualmente se considerava uma profissional. Pelo menos com relação às próprias unhas. Hoje eu cheguei à conclusão de que sou quase uma profissional. Nesse momento senti uma felicidade incrível, mesclada à gratidão e à uma gostosa saudade que sinto por ela.
Na verdade o episódio das unhas serviu pra ilustrar o quanto ela me ajudou a ser alguem melhor em todos os sentidos.
Sinto falta de tudo, mas principalmente das conversas em finais de tarde. Eu sempre debruçada na janela, que atrapalhava um pouco por causa das grades de ferro em formato de losango.
O simples fato de escutar Los Hermanos enquanto esperávamos o arroz de limão ficar pronto era algo divino, e que faz muita falta. Eu dava valor a esses momentos, mas hoje ,além deles, eu valorizo a voz e o sorriso dela. Estes vinham sempre acompanhados de alguma conversa interessante ou de um silêncio gostoso e cômodo.
Hoje eu simplesmente percebi que se algum dia eu fizer uma múisica, pra dizer a ela o quanto eu a amo, usando um objeto que representasse essa amizade, assim como o Nando Reis fez para a Cassia Eller usando um All Star, a música se chamaria Esmalte Malícia.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Graças a Deus, ano velho.

De algum tempo pra cá já estava me acostumando a dias aeroportuários, Porém aquela segunda-feira foi diferente! Foram 14 horas entre aeroportos, pousos e decolagens. Muitos amigos descartáveis, 5 cidades, duas escalas e 210 páginas de um livro de 250. Uma segunda-feira chuvosa, de aeroportos fechados, voos perdidos, com um cristo encoberto pela neblina e muiita vontade de chegar em casa.
Porém depois de todo o pesadelo aéreo, um final de ano família, interiorano e calmo. Bem diferente do que foi o ano inteiro. O engraçado é que um dos meus pedidos de ano novo foi perder menos tempo da minha vida em aerportos.
A pior parte? Amanha mais 3 horas aéreas, isso se tudo der certo! E então voltamos novamente à nossa correria paulistana.
Por isso, um feliz ano novo a todos!